Os preços do petróleo subiram após um anúncio surpresa da OPEP+, detalhando um corte de mais de 1 milhão de barris de petróleo por dia.
A decisão foi liderada pela Arábia Saudita com o objetivo de trazer estabilidade de preços para o mercado de petróleo, mas o movimento foi amplamente criticado pelas economias ocidentais, que afirmam que a atitude pode desacelerar os esforços para reduzir a inflação.
O preço do petróleo e seus produtos refinados são insumos para a complexa equação que determina o Índice de Preços ao Consumidor (IPC). Quanto mais altos forem os números do IPC, maior a probabilidade de aumentos contínuos de juros no futuro.
Quer gostemos ou não, o preço do petróleo é um insumo para a maioria dos bens e serviços pelos quais pagamos. As mudanças no preço da commoditie têm um efeito borboleta em todo o mercado. Os custos de logística aumentam à medida que o preço do combustível para navios ou aviões de carga também aumenta, os preços da energia doméstica aumentam e o preço que pagamos na bomba de combustível também aumenta.
Ainda estamos para ver qual será o verdadeiro impacto dos recentes cortes de oferta, mas, como sempre, é importante pensar a longo prazo sobre as ramificações. Se os preços do petróleo continuarem elevados, isso dificultará a tarefa de combater a inflação.